Em 1984 Kikí dAkí, quer dizer, Maria José Serrano, fazia as entrevistas de promoção de seu novo primeiro minielepé (de cinco músicas!) em teu apartamento do bairro de Chueca. Assim sendo trabalhava como bibliotecária. A lembrava-se atrás de uma mesa maca como uma cândida raridade dentro do pop espanhol com o nome herdado do padrão parisiense Kikí de Montparnasse. “Você se falharam as laranjas?

< / p>“, perguntou, dessa maneira, ante o visível constipado do entrevistador. Quase 20 anos mais tarde, o seu novo selo, “Siesta”, define o encontro no café de um hotel de Argüelles. Maria José (Leão, 1954) veste sport normal sem stress; o único detalhe de luxo é uma estola de pele, eventualmente verdadeira, que no momento em que cai da cadeira recolhe e guarda sem que aproximadamente chega a roçar o chão. Pergunta: O que eu mais adoro do disco é que não se faz bossa nova.