Capa / Liberto Rabal
P.-É possível que uma das mulheres mais incríveis do mundo tenha pavor de uma espinha? R.-Menos mal que a toda a hora carrego comigo um artefato de cor-de-rosa que me deu um dermatologista de Nova York. Quando eu o coloco, a espinha desaparece quase que neste momento.
P.-É evidente que hoje não tem pintado você e vemos que tem uma vasto cicatriz entre o nariz e o lábio superior. Quem a fez? R.-Quando eu era pequena, minha tia e ele puxou-a para o meu tio, um molho de chaves que trazia e, ao lanzárselo, me deu a mim, o que, infelizmente, estava no meio dos 2.
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Minha mãe me pegou nos braços e me falou: “Não chore! Se choras, a ferida se tornará maior ainda e você ficará com uma cicatriz gigantesco”. Mas eu não conseguia parar de lacrimejar. P.-Sua companheira Christy Turlington ponderou recentemente: “A verdade é que as modelos mais recentes me dão um pouco de pena já que não lhes permitirá chegar a ser tão famosas como nós”. Você acredita que a era das supermodelos neste momento passou à história? R.-Sim, sem dúvida. O que nos foi passado pra nós, a Christy, Claudia (Schiffer), Cindy (Crawford, Linda Evangelista), Elle (MacPherson), Helena (Christensen) e a mim não voltará a se repetir. No começo dos anos noventa, foram os meios de intercomunicação que nos obrigaram a estar no topo.
Desde desta forma, têm estado a tentar que nos bajáramos de onde eles tinham-nos posto; no entanto, até o momento não o têm conseguido. Trabalhamos muito duro e, ademais, todas a gente tem nossos próprios negócios, fazemos videos, discos, e também criamos nossas próprias cadeias de restaurantes, como o Fashion Café.
P.-Parece como se diversas das outras modelos sem nome encerraram de sofrer uma lavagem de estômago. Você gosta dessas faces de angústia? R.-Eu não posso com este look heroinómano, o aspecto da doença e destruição. As mulheres precisam estar saudáveis e belas, conduzir uma maquiagem perfeita e o cabelo recém-lavado, ou melhor, nada que ver de perto com o aspecto que eu tenho hoje, como por exemplo. P.-Qual foi a pior experiência que viveu em seus dez anos de profissão de modelo?
R.-Quando caí pela passarela do desfile de Vivienne Westwood. Claro, tinha o regulamento e, de repente, eu comentou: “oh, Deus meu!, não estou segura de conduzir postos de calcinha e seguro que se parece com o cordão existente do tampax”.