O Direito A Manter Um Nível De Vida Digno Na Aposentadoria
Um dos tópicos que mais amo de chegar é o da aposentadoria e o justo que tem toda pessoa a preservar um grau de existência digno no momento em que você terminar tua jornada de serviço. Ou, pelo menos, parecido ao dos últimos anos de trabalho.
Como é bem sabido, pela área da OCDE e, em particular, em Portugal, existem duas maneiras de possuir uma recorrência de receitas, uma pública e outra privada. Assim, o artigo cinquenta da Constituição espanhola começa da seguinte forma: “Os poderes públicos devem proporcionar, por intervenção de pensões adequadas e atualizadas regularmente, a suficiência económica dos cidadãos durante a terceira idade”. Desse modo eu aspiro quebrar a lança, em prol do sistema de previdência privada como instrumento mais do que válido, para este intuito que falei no início. Manter um grau de vida digno é um justo que ninguém deveria renunciar nessa fase em que se possui de mais tempo.
E é árduo saber quantos espanhóis têm descido do bem-estar da pobreza. Tudo isto em 12 meses, senhoria, em seus 12 meses de atraso, em suas doze meses de empecinamiento. E não são números, senhoria. Estamos postando de pessoas.
Nem mesmo de pessoas que atravessam dificuldades. Falamos de seres humanos que sofrem. Sofrem por eles mesmos, sofrem pelos seus filhos, sofrem por tua dignidade. Quantas organizações espanholas tiveram que fechar, porque você não tem enfrentado a decadência? Quando tiver um tempo livre, ao invés fazer demagogia em Rodiezmo, visite-lhe um jantar de assistência social e diga com a gente que lá vai. Números contra o GobiernoPregunte que é o que está acontecendo desde o último debate a respeito do estado da nação. Tudo isto em um ano, senhoria.
Se esses são os resultados do excelente governo, que se me salientarem como são capazes de ser os do mal. Mas não acaba por aqui. Não apenas multiplicou-se o mesmo dos espanhóis. Além disso, tornou-se um importante problema pra outros países. Não o único, contudo sim o mais importante de toda a Europa. A começar por todas as instâncias europeias e internacionais estiveram, durante dois anos, pedindo-lhe que reduzisse o déficit, e não fez caso.
Dois anos reclamándole reformas estruturais, e não fez caso. Até que um dia surge o temor de que Portugal não possa pagar as suas dívidas. Como isto teria efeitos catastróficos pela Europa e pela América, você concorda em nos dar um aval à mudança de que, de agora em diante, abandone você, tuas imaginativas políticas errabundas e se ater ao que se lhe fale. Não quis fazê-lo em prosa e já você vai ter que fazer o mesmo, no entanto em verso. Não quis fazê-lo, quando era menos difícil e precisa enfrentá-lo, quando é muito mais complexo.
Não quis fazê-lo como uma iniciativa própria e agora precisa arrostrarlo como imposição alheia. Algo imediatamente adquiriu, senhoras e senhores deputados. A guarda europeia nos protege do senhor Rodríguez Zapatero, nos liberta de seus piores arbitrariedades. Pena que não nos livre de tua perigosa ineficácia.
- 82 Henry M. Morris, Men of Science Men of God, Master Books, 1992, pp. 38-trinta e nove
- 1 Eventos durante a presidência de Rafael Zaldívar
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- dois Adso de Melk
- Francisco Loiro Magro
O mais estupendo, chegados a este ponto, é que o principal responsável nesse descalabro, inflamado de fervor patriótico e alegando sentido de responsabilidade, pretenda ofertar-se como remédio. Após desconsiderar durante anos, todas as recomendações das corporações econômicas, agora pretende tornar-se o intérprete do que ele.
Em novas expressões: o senhor Rodríguez Zapatero condena a conduta do senhor Rodríguez Zapatero e se dá, generosamente, para salvar-nos do senhor Rodríguez Zapatero. Como se conhece que possa ser você quem nos salvar de você mesmo, e seja você quem nos garanta que você não vai nos prejudicar mais? Isso me é tão incompreensível como um jargão.
Sem dúvida, senhoras e senhores deputados, é melhor que as coisas se façam bem, mesmo que seja à potência, que mal por inclinação, no entanto Rodríguez Zapatero preparado pra fazer bem as coisas, mesmo que seja à força? Sinceramente, não, senhoras e senhores deputados. Temo que, por seu lado pesa mais o desejo que posso, o desejo do que a experiência.